Itanhaém

Antigo aterro sanitário será um parque de preservação ambiental

VERDE – Método de revitalização inclui monitoramento do solo desde que o terreno deixou de receber o lixo de toda a Cidade

Visto do alto nem dá para acreditar que este local, Parque Vergara, serviu por muito tempo de aterro sanitário em Itanhaém. Após um trabalho de revitalização e monitoramento perspicaz por parte de órgãos público e privado, o ambiente, ainda em recuperação, está irreconhecível, coberto por uma área verde.

Em um futuro próximo, o objetivo é transformar a área em um parque de preservação ambiental, consequência da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Prefeitura e o Ministério Público, garantindo a reserva ambiental.

O método de revitalização inclui monitoramento da terra desde que o terreno deixou de receber o lixo de toda a Cidade, hoje encaminhado para o aterro sanitário em Mauá, interior de São Paulo. Dentro de uma gestão consciente, a Prefeitura de Itanhaém decidiu transformar a área em um local de preservação ambiental, cumprindo as exigências técnicas e os prazos estabelecidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

O antigo aterro sanitário recebeu mais de 80 toneladas diárias de resíduos sólidos. Após o início da limpeza da área, em 2008, os resíduos são encaminhados para outra cidade. A Prefeitura de Itanhaém decidiu transformar a área em um local de preservação ambiental, um parque de proteção permanente.

O prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio, reconhece a amplitude do impacto da área em estado de conservação. “O descarte irregular desses resíduos pode prejudicar o meio ambiente. Por isso, é muito importante a evolução da vegetação no parque”.

Embora a iniciativa tenha modificado esteticamente a paisagem do local, uma empresa privada contratada pela Prefeitura tem investigado o solo e monitorado os riscos de contaminação, fazendo um controle rígido da área e identificando as espécies vegetais crescentes nesse local.

COOPERSOL

Atualmente, a Prefeitura mantém parceria com uma cooperativa de reciclagem instalada na região do Jardim Oásis, formada, em sua maioria, por ex-catadores de lixos. A iminência do fechamento do aterro levou essas pessoas a seguirem outro caminho: o da coleta seletiva. Elas aprenderam a garimpar plásticos, latas e outros materiais recicláveis na Coopersol e hoje ganham dinheiro com a reciclagem.

Fundada em 2009, a cooperativa tem possibilitado destinação mais adequada aos resíduos sólidos, com impactos ambientais menos nocivos. Antes de por em prática, – eles – os coletores – participaram de capacitação que ensinou o manejo correto dos materiais e, hoje, lucram com a venda dos resíduos a empresas especializadas nesse segmento, em atendimento ao que determina a lei nº 12.305, de Política Nacional de Resíduos Sólidos, que propôs o fim dos lixões e a logística reversa.

A Coopersol está localizada na Rua João Andrades Jr, 400, no bairro Oásis, e funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 16 horas. Para ajudar a Coopersol, a população da Cidade pode levar seu lixo reciclável à sede que se encontra na Rua João Andrades Jr, 400, no bairro Oásis, ou inscrever sua residência para coleta residencial por meio do telefone (13) 3427-6470. A cooperativa recebe papel, garrafas pet, vidro, peças eletrônicas, plásticos, latas e alumínio em geral. O resíduo deve estar sem resíduos ou restos de comida, limpo e seco e em sacos amarrados. Madeira, isopor, lâmpadas, pilhas e baterias não são recolhidas.

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