Itanhaém

Itanhaém investe em obras de canal contra enchentes no Cibratel I

CHUVAS – Além da Avenida São Paulo, há previsão de construções de canais semelhantes a este nas avenidas Julinha (Califórnia), Europa (Santa Julia), Tamoios (Tupy) e Brasil (Cibratel II)

O primeiro canal extravasor que será construído no segundo semestre deste ano na Avenida São Paulo, no Cibratel I, faz parte de um pacote de controle de enchentes com mais quatro obras previstas no programa ‘Canais de Itanhaém’, uma solução da Prefeitura para amenizar os problemas de alagamento que afetam principalmente as regiões do Belas Artes, do Corumbá e do Cibratel I e II, consideradas um dos maiores gargalos durante as fortes chuvas. Para isso, um canal subterrâneo com extensão de 1 km escoará eventuais excessos de águas pluviais acumuladas no Rio do Poço para desaguar no mar.

No canal terão seis tubulações de concreto com 1,5 m de largura e 1,0 m de profundidade, com capacidade de 12 metros cúbicos por segundo (m³/s) de vazão, tornando-se uma válvula de escape para drenar as águas pluviais que enchem o Rio do Poço. A primeira etapa do pacote será executada por intermédio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), recurso repassado pela Caixa Econômica Federal.

Neste momento, a equipe técnica da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano realiza o levantamento topográfico para em seguida dar andamento ao processo licitatório e contratar a empresa que fará o serviço. “Vamos aproveitar para fazer uma remodelagem na Avenida São Paulo com ciclovia e paisagismo”, ressalta o prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio.

Além da Avenida São Paulo, há previsão de obras semelhantes a esta nas avenidas Julinha (Califórnia), Europa (Santa Julia), Tamoios (Tupy) e Brasil (Cibratel II), todas com sentido Gaivota. Um dos objetivos do projeto é facilitar o trânsito na região e melhorar a circulação da população durante as fortes chuvas. Ainda no projeto estão a implantação de seis comportas que impedirão a entrada da água do mar, mesmo em períodos de ressaca.

A proposta, aliás, contempla conceitos de manejo sustentável das águas de drenagem urbana. Exemplo disso é que nos últimos anos um grupo de estudos, incentivado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), realizou pesquisas e reuniões com associações e moradores da região.

Segundo o prefeito, antes de iniciar as obras um grupo de estudos detectou a necessidade da instalação de cinco canais extravasores, sendo o primeiro na Avenida São Paulo. “Este é o primeiro passo para o Plano de Macrodrenagem e realmente resolver os problemas das fortes enchentes causadas neste período”.

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