Saúde

Campanha “Quem vê cara, não vê epilepsia” usa diferentes canais para informar sobre a doença e combater o preconceito

Plano de comunicação da Associação Brasileira de Epilepsia para o Março Roxo inclui abordagens digitais nas redes da instituição e ações off-line nas linhas Amarela e Lilás de metrô de São Paulo

O mês de março é marcado por lutas simbólicas de extrema relevância, como o devido espaço das mulheres na sociedade e a conscientização sobre a epilepsia. De acordo com a OMS, cerca de 50 milhões de pessoas no mundo têm a doença e, mesmo assim, o cenário é de carência de políticas públicas no Brasil, e preconceito. Nos dois casos, a informação é o principal meio de mudança, justamente o foco da campanha multicanais “Quem vê cara, não vê epilepsia”, da Associação Brasileira de Epilepsia.

O mote, criado pela agência KBCOM para o Março Roxo 2021, traz observações simples, mas fundamentais para quem ainda não conhece sobre o assunto: a doença tem tratamento e crises epilépticas podem acontecer com qualquer pessoa, em qualquer lugar, e nada tem a ver com capacidade intelectual. “O objetivo é munir as pessoas de conhecimento e provocar a reflexão, mostrando que provavelmente, elas conhecem ou já conheceram pessoas com a doença e que o importante é saber como agir caso presenciem alguém em crise”, explica a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl.

Campanha

A KBCOM desenvolveu abordagens multicanais com foco em reforçar que a epilepsia não escolhe biótipo, raça ou classe social e que não é possível saber se uma pessoa tem a doença só de olhar para ela. As peças trazem a ideia de como entender sobre a epilepsia é fundamental para a inclusão social das pessoas que têm a doença e para instrução de quem não tem, mas eventualmente pode se deparar com casos na família, no trabalho, na faculdade, etc.

Na parte on-line, foi criada uma landing page com todas as informações da campanha, onde os visitantes podem baixar e compartilhar as peças. O digital também conta com uma série de posts informativos nas redes sociais da ABE e lives com profissionais da saúde tirando dúvidas e desmitificando temas que alimentam fake news.

Já o off-line da campanha foi concentrado na parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, e com a ViaMobilidade, responsável pela Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo. Foram criados painéis para estações dos dois trechos, trazendo a figura de uma professora, uma atleta, uma chefe de cozinha, um músico e uma médica, provocando uma reflexão sobre a capacidade de viver uma vida normal. Um vídeo também foi desenvolvido para informar as pessoas dentro dos vagões.

“O propósito da KB é impactar as pessoas pela comunicação, mudando a forma como se relacionam com determinados assuntos. Por isso, a escolha das linhas foi estratégica pela conexão com o mote. Nos trens, milhares de pessoas se cruzam todos os dias, mas não sabem das histórias uma das outras. São lugares onde, literalmente, quem vê cara, não vê epilepsia, e crises podem acontecer. É aí que entramos com a informação, com a quebra de estigmas e com a prestação de serviços”, explica a CEO da KBCOM, Kelly Boscarioli.

Prédios importantes em diversas regiões do Brasil já estão sendo iluminados de roxo ou ganhando intervenções ligadas à campanha, como é o caso do JK, principal monumento modernista de Minas Gerais, projetado por Oscar Niemeyer, onde o mote foi projetado com luzes. As ações de conscientização sobre epilepsia culminam no Dia Roxo (Purple Day), em 26 de março. Mais informações sobre epilepsia ou sobre o trabalho da ABE estão disponíveis em https://epilepsiabrasil.org.br/marcoroxo2021

Serviço:

Campanha da ABE: “Quem vê cara, não vê epilepsia”

Painéis e vídeo nas TVs dos vagões

Data: De 15/03 a 30/04

Local: Linhas de metrô de São Paulo:

– ViaQuatro (Linha 4 – Amarela) – São Paulo/Morumbi

– ViaMobilidade (Linha 5 – Lilás) – Largo Treze

Sobre Associação Brasileira de Epilepsia

A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais. 

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