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Gestão especializada do serviço médico evita deslocamento de pacientes

Hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) estão evitando deslocamento de pacientes para capitais, investindo em equipes médicas especializadas. Por meio de parcerias estratégicas com empresas que fazem a seleção e a administração de escalas de trabalho, os gestores públicos de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e Dianópolis, no Tocantins, de duas regiões distantes entre si em mais de 1.800 quilômetros, mostram que a administração hospitalar se beneficia da terceirização.

Os relatórios demonstram que tanto o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), na Baixada Fluminense (RJ) quanto o Hospital Regional de Dianópolis (HRD), em Tocantins, viraram referências regionais de atendimento. “Conseguimos ofertar excelentes profissionais e, também, gerir com competência e eficiência o trabalho médico nessas unidades, independentemente da localização”, afirma Tiago Simões Leite, diretor médico da Medplus, empresa que faz a gestão dos profissionais especializados nas duas unidades. “Os relatórios oficiais comprovam: houve crescimento expressivo no volume de atendimentos nos dois hospitais”, finaliza Leite.

Terceirização

No Tocantins, dados da Secretaria da Saúde (Sesau) registram aumento de 26% nos atendimentos do HRD em 2024, passando de 34.625 em 2023 para 43.747 no último ano. O aumento no número de atendimentos, aliado à redução das transferências, evidencia a efetividade da prestação do serviço. Hoje, 97,75% dos pacientes são tratados na própria unidade, sem necessidade de encaminhamento para serviços de maior complexidade.

Em Duque de Caxias (RJ), nesses três anos de municipalização do Hospital Adão Pereira Nunes, que coincide com o início da parceria com a Medplus, a prefeitura divulgou os resultados obtidos: mais de 500 mil atendimentos, 9.094 partos, 56.618 internações, 636.721 exames de imagem e 61.076 cirurgias. A capacidade mensal de atendimento dobrou — de 8 mil para 16 mil pacientes — e o volume cirúrgico saltou de 700 para mais de 2.600 procedimentos mensais, tornando-se um novo recorde para a unidade.

Referências

Os números da Medplus revelam mais resultados semelhantes entre as duas unidades. Ambas são referências regionais e, independentemente do seu porte, se traduzem em qualidade de vida para os cidadãos.

O HMAPN segue como unidade referência de urgência e emergência de média e alta complexidade, por conta de sua excelência nas especialidades e serviços de clínica médica; ortopedia e traumatologia; neurocirurgia; cirurgias geral, vascular, pediátrica, plástica, bariátrica, bucomaxilofacial e obstétrica, entre outras. Todas geridas pela Medplus.

É assim também em Tocantins, onde o HRD é referência para procedimentos de média complexidade, com atendimento hospitalar de urgência, emergência e eletivo. O hospital atende oito municípios do sudeste do Tocantins: Dianópolis, Novo Jardim, Ponte Alta do Bom Jesus, Rio da Conceição, Porto Alegre, Almas, Taipas e Taguatinga. São 43 leitos operacionais, sala de parto e pré-parto, duas salas cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestesia, serviços de anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, cirurgia ginecológica e obstétrica e cirurgia ortopédica.

Distâncias

Duque de Caxias está a cerca de 24 quilômetros da capital carioca, o Rio de Janeiro. No entanto, a viagem pode ser difícil e demorar mais do que a distância sugere devido ao trânsito e à complexidade do transporte público, segundo o Rome2Rio. Uma simulação num aplicativo de transporte feita numa segunda pela manhã mostrava um tempo médio de 2h38 para vencer essa distância.

Dianópolis está a cerca de cinco horas de carro de Palmas, a capital do Tocantins. São 349 quilômetros de distância que, por ônibus, são percorridos em nove horas, segundo o Rome2Rio.