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Elvis: o Rei do Rock vive eternamente

Elvis, de Baz Luhrmann, é uma imersão no universo pouco explorado dos bastidores da fama

Há um bilhete amarelo, rasgado, com escrita de uma impressora térmica, em letras garrafais ELVIS. Um simples ingresso de cinema, onde mais uma vez e assertivamente me encantei pelo longo filme de cerca de duas horas e meia. Começou com um lindo e deslumbrante jogo de cores, jóias, riqueza que, em tempos atuais, ninguém se importa. O mundo é cinza, mas o filme que aborda a visão do promotor do Rei do Rock, é uma experiência única.

Não se iluda com críticas, pode até parecer petulante por minha parte, mas esse conteúdo é recheado de lágrimas, sorrisos, alegria, tristeza, coração acelerado e uma explosão nos sentidos. É rever uma história de uma pessoa que fez sua marca na história, um reencontro com um amigo que se foi, tão cedo.

Fique tranquilo, a ideia não é contar detalhes do filme, mas ressaltar que a obra de Baz Luhrmann tem um ator principal que se conectou com Elvis Presley para recontar parte de sua história. E tem também Tom Hanks, que se tornou o herói ou vilão de uma história pouco explorada ou explicada para o grande público. Coronel Tom Parker vive nas sombras de Elvis, da mesma forma que retratado no grandioso filme de Baz Luhrmann, de certo modo interferindo significativamente na vida do jovem branco com alma negra de Memphis, que entraria para a história.

Baz Luhrmann já havia me surpreendido com o ótimo filme “O Grande Gatsby”, baseado no livro de F. Scott Fitzgerald. Uma obra prima, em minha sincera opinião, onde a beleza das imagens é apenas um pequeno detalhe na enorme crítica social de uma época, que se mantém até hoje.

Mas voltando a Elvis, sim, é uma sensação inexplicável. Por incrível que pareça, causa um impacto tremendo em que assiste, seja jovem, adulto, idoso, fã ou quem apenas está conhecendo um fragmento da história desse incrível artista.

Eu vi um silêncio ensurdecedor quando se encerrou a sessão, como se todos ali que vivenciaram a experiência do filme ainda não voltaram aos tempos atuais. Sim, era uma combinação de sentimentos, alegrias por rever uma linda história (que tem muita gente querendo desconstruir pelo simples prazer desses tempos abomináveis que vivemos) e a tristeza dessa mesma odisséia que Elvis viveu em seus 42 anos de vida, até o fim trágico, que em minha impressão, se deu pelo desgosto das perdas em sua vida e o amor que ele dedicou em fazer ao seu jeito uma trajetória heróica, rumo à eternidade.

Elvis, de Baz Luhrmann, merece estar entre as melhores e mais belas obras cinematográficas da história. Austin Butler deu vida ao Rei do Rock de forma muito sincera, respeitosa e mostrou como foram intensos os anos de Elvis, desde o contato com a música negra até o fim. Muita intensidade e canalizando as energias do universo, como uma força da natureza.

Elvis é sem dúvidas, uma obra do divino!

Robson de Castro Mendes é comunicador, Gestor Público, Corretor e Avaliador de Imóveis (CRECI-SP), com 20 anos de experiência na área de assessoria de imprensa e comunicação social. É host no Pé na Areia Podcast, diretor do site Estação Litoral SP e proprietário da Uno Mobi Comunicação. Também é redator na Revista Live Marketing.

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