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Processo de reciclagem contribui para a preservação do meio ambiente

O Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio, com uma taxa de mais de 99%. Isso significa que a maioria das latas de alumínio consumidas no país volta para a cadeia produtiva, economizando energia e recursos.  

A Coreia do Sul promove o uso de plásticos biodegradáveis e designs ecológicos que facilitam a reutilização e a reprodução, por meio do K-Circular Economy. Nas Maldivas, a proibição de plásticos de uso único e parcerias com a indústria visam preservar os oceanos.

“Nem todo material pode ser reaproveitado e voltar à cadeia produtiva. Resíduos como plásticos, metais, papel, vidro e outros materiais podem ser processados e transformados em novos produtos, evitando o desperdício e diminuindo a extração de novos recursos”, relata Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Um relatório da Fundação Ellen MacArthur destaca que a economia circular pode ajudar a reduzir até 45% das emissões de gases de efeito estufa na indústria. Esse dado evidencia a importância de repensar práticas em setores em escala global como o de cuidados animais, onde a produção envolve um alto consumo de recursos naturais. 

Produtos feitos com materiais reciclados do plástico das embalagens estão se popularizando e mostram que práticas sustentáveis podem se tornar mais acessíveis à medida que são adotadas em escala. Grandes redes de varejo têm ampliado suas ofertas de linhas que seguem esses princípios, permitindo que mais consumidores se engajem nesta proposta.

Para Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Peta ainda existe uma visão de que sustentabilidade é algo caro, mas isso está mudando. “Investir em economia circular ajuda a reduzir custos no longo prazo e atende às expectativas de um consumidor mais consciente”, afirma.

De acordo com a empresa de inteligência de dados e consultoria Mordor Intelligence, o tamanho do Mercado de Embalagens Sustentáveis ​​foi estimado, no ano passado, em US$ 292,71 bilhões, e deverá atingir, até 2029, US$ 423,56 bilhões até 2029.

“Embalagens sustentáveis não são apenas uma resposta necessária ao meio ambiente, as atividades de coleta, separação e comercialização de materiais recicláveis contribuem para fortalecer a economia local e promover a inclusão social”, finaliza Vininha F. Carvalho.