Saúde

Nutrição e saúde mental: a conexão entre uma boa alimentação e o bem-estar emocional 

De acordo com Deise Doi, nutricionista e criadora do método de emagrecimento Magra&Livre, transtornos alimentares podem causar problemas como depressão e ansiedade

O mês de setembro é marcado pelo movimento “Setembro Amarelo,” uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio e do cuidado com a saúde mental. Neste cenário, torna-se crucial destacar a relação significativa entre nutrição e bem-estar emocional. 

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde mental, e distúrbios alimentares podem estar diretamente ligados a problemas como a depressão e a ansiedade.

De acordo com Deise Doi, nutricionista pós-graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase, criadora do método de emagrecimento Magra&Livre, que envolve a reprogramação da mente para perder a fome e estratégias que secam e aceleram o metabolismo, além de fundadora da Clínica de Injetáveis InjetSlim, a relação entre nutrição e saúde mental é complexa. “A comida que ingerimos não afeta apenas nosso corpo físico, mas também influencia nossa função cognitiva e emocional. Alimentos ricos em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, antioxidantes e ômega-3 podem promover o funcionamento saudável do cérebro, reduzindo o risco de eventuais transtornos”, relata.

O cérebro requer uma variedade de nutrientes para funcionar adequadamente, e a deficiência de vitaminas e minerais, como o complexo B, o magnésio e o zinco, podem ser associadas a sintomas depressivos e ansiedade. “Uma alimentação rica em alimentos naturais, como frutas, verduras, grãos integrais e sementes pode fornecer esses nutrientes essenciais. Além disso, o consumo excessivo de açúcar deve ser ponderado, podendo resultar em mudanças abruptas de humor, irritabilidade e ansiedade”, pontua. 

Outra abordagem importante para melhorar a relação entre hábitos saudáveis e saúde mental é adotar o conceito de alimentação consciente. “Isso envolve prestar atenção aos sinais de saciedade do corpo, comendo apenas quando se está realmente com fome. Comer de forma consciente ajuda a evitar comportamentos alimentares prejudiciais, que muitas vezes estão relacionados a problemas ligados à saúde mental”, alerta.

É essencial reconhecer como os problemas alimentares podem agravar transtornos como a anorexia nervosa, a bulimia e a compulsão alimentar. “Esses são exemplos claros dessa conexão. Os transtornos mencionados não apenas afetam a saúde física, mas também podem desencadear sintomas de depressão e ansiedade devido a sentimentos de culpa, vergonha e baixa autoestima”, revela.

Durante o Setembro Amarelo, é importante lembrar que a saúde mental é uma parte integral do bem-estar geral, e a nutrição desempenha um papel significativo nesse contexto. “Quando sentimos que estamos enfrentando problemas alimentares que podem estar desencadeando em quadros como a depressão, ansiedade e estresse, não deve haver hesitação em procurar a ajuda de nutricionistas para contornar essa situação e minimizar os impactos desses transtornos na saúde mental”, finaliza.

Sobre Deise Doi

Palestrante e nutricionista com mais de 15 anos de experiência, pós-graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase. Fundadora da Clínica de Injetáveis InjetSlim e criadora do método de emagrecimento Metabolismo Magro, que abrange três elementos: perder a fome falsa, ter acesso às estratégias mais efetivas e acelerar o metabolismo.

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