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Queda de cabelo x verão: saiba quais são os fatores que contribuem para este aumento sazonal

Estudos apontam que, nesta época do ano, o aumento da queda capilar pode ser de até 6%; especialista explica quais são os principais motivos que podem causar este aumento

Durante o verão, época em que ficamos mais expostos ao sol, com banhos de mar e piscinas, nosso cabelo sofre algumas consequências com esses momentos de lazer. De acordo com estudos científicos publicados em revistas dermatológicas, testes que acompanharam a incidência da queda capilar ao longo do ano, apontam um aumento significativo de até 6% durante o verão.

Esse fenômeno levanta questionamentos importantes: quais são os fatores subjacentes que contribuem para esse aumento sazonal na queda de cabelo? Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA, explica que existem alguns fatores que devem ser levados em conta quando falamos sobre o aumento da queda de cabelo nessa época do ano, como:

  • Ciclo circadiano e a sazonalidade: O ciclo circadiano e a sazonalidade desempenham papéis fundamentais no complexo fenômeno da queda de cabelo. “A natureza sazonal desse processo é evidenciada pela sua relação direta com as estações do ano, as quais influenciam diretamente a saúde capilar. Similar à queda de folhas no outono, os fios também tendem a se desprender mais facilmente durante essa estação. No entanto, estudos indicam um segundo pico de queda capilar no verão, adicionando uma camada de complexidade a essa dinâmica sazonal”, explica o farmacêutico.Embora teorias existam para explicar essa variação ao longo do ano, a compreensão completa ainda é um desafio. “Uma explicação plausível para a queda de cabelo no verão está relacionada à função dos fios. Durante os meses mais frios, o cabelo atua como isolante térmico, ajudando a evitar a perda de calor. Contudo, à medida que as temperaturas aumentam, essa função torna-se menos necessária, e o organismo redireciona sua energia, influenciando o ciclo de crescimento capilar”, diz.

  • Desidratação: No verão, a exposição prolongada ao sol e altas temperaturas pode desencadear um aumento significativo na perda hídrica do corpo devido ao suor excessivo, resultando em desidratação. “Essa condição não afeta apenas a pele, mas também pode impactar diretamente a saúde capilar. A falta de líquidos pode comprometer a hidratação dos fios, tornando-os mais suscetíveis à quebra e ressecamento. Para mitigar esse problema e manter a vitalidade dos cabelos durante o verão, é crucial ajustar a ingestão de água, garantindo uma hidratação adequada de dentro para fora”, ressalta o farmacêutico.

  • Praia e Exposição Solar: No cenário ensolarado do verão, a exposição solar assume um papel significativo na saúde capilar. “A radiação ultravioleta proveniente do sol pode causar danos à estrutura do fio, tornando-o mais frágil e suscetível à quebra. Esses efeitos são agravados especialmente durante os momentos de lazer na praia, onde fatores como vento, areia e sal da água do mar contribuem para embaraçar e fragilizar ainda mais os fios. Além disso, pessoas calvas correm o risco de desenvolver queimaduras solares no couro cabeludo, levando a inflamações que podem resultar em queda de cabelo. O uso de bonés ou chapéus, comuns nessa estação, pode criar um ambiente úmido e quente no couro cabeludo, propício para o crescimento de fungos e o agravamento da seborreia, contribuindo assim para a perda capilar”, explica Dr. Maurizio.

  • Química e chapinha: Química e chapinha, principalmente quando combinadas, tornam-se uma dupla potencialmente prejudicial à saúde capilar, e essa preocupação é acentuada durante o verão. A busca por procedimentos químicos, como escova progressiva, botox, alinhamento ou relaxamento, tende a aumentar nessa estação, exacerbando os danos aos fios. “O aumento da umidade no verão pode resultar em cabelos com mais frizz e volume, mas sem a forma desejada. Essa situação é agravada em ambientes praianos, onde as condições adversas se multiplicam exponencialmente. Além do dano químico, é importante considerar o impacto térmico da radiação solar e do uso frequente de chapinhas, pranchas ou babyliss. A exposição prolongada ao sol, combinada com o calor desses aparelhos, cria um ambiente propício para o ressecamento e a quebra dos fios”, afirma o especialista.

  • Prender o cabelo e penteados: Prender o cabelo durante o verão é uma prática comum para aliviar o desconforto do calor, especialmente para quem tem fios longos. Tranças, coques e rabos de cavalo são opções versáteis, porém, é fundamental adotar alguns cuidados para preservar a saúde capilar. “Evitar prender o cabelo enquanto ainda está úmido é uma precaução importante, pois a umidade pode predispor a infecções fúngicas no couro cabeludo. Além disso, escolher penteados que não exerçam uma tração excessiva na raiz do cabelo ajuda a reduzir o estresse nos fios. Ao utilizar presilhas e prendedores de cabelo, optar por materiais mais macios contribui para evitar danos aos fios. Variar o local e a forma de prender os cabelos também é uma prática recomendada, pois ajuda a distribuir melhor o desgaste, evita tensões localizadas, previne deformidades e reduz a concentração de umidade em uma área específica”, diz.

Produtos que previnem a queda de cabelo

O cuidado adequado com os cabelos durante o verão vai além de práticas diárias e inclui a escolha de produtos específicos. A linha Amplexe Antiqueda, da ADA TINA, pode ser uma aliada essencial nesse processo. O Shampoo Antiqueda, formulado com o exclusivo Cooper Tripetide-1, peptídeo bioidêntico antiqueda e estimulante da raiz dos cabelos, associado ao Active Caffeine e concentrado de aminoácidos de Carnitine, promove o crescimento de novos fios e combate a queda, atuando diretamente na raiz dos cabelos. Ao combinar o uso do shampoo com o Condicionador Antiqueda e a Loção Antiqueda Amplexe, cria-se uma rotina de cuidados capilares abrangente, proporcionando proteção intensiva contra a queda de cabelo.

“Durante o verão, essa tríade de produtos se torna ainda mais valiosa, oferecendo uma defesa eficaz contra os efeitos nocivos da exposição solar, química e demais fatores sazonais”, finaliza Dr. Maurizio.

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