Opinião

Ação injustificável: O ataque do Hamas e a necessidade de Paz

Por Raquel Gallinati*

O ataque recente realizado pelo grupo terrorista Hamas contra a população de Israel representa uma ação que transcende os limites estabelecidos pelas convenções internacionais de guerra. Esta agressão não encontra justificação moral, ética, humanitária ou religiosa que a respalde. É fundamental destacar, de maneira incontestável, que não podemos, sob nenhuma circunstância, tolerar que seres humanos inocentes sejam submetidos a atos de violência, tortura e sofrimento extremo em decorrência de disputas políticas ou territoriais, ou em nome de pseudo causas religiosas.

A crença na unidade de Deus e na ideia de que todos os seres humanos devem ser tratados como Seus filhos nos recorda da importância suprema de preservar a vida e a dignidade de cada indivíduo. Nesse contexto, é crucial enfatizar que não existe justificativa ou argumento que possa legitimar as ações do grupo extremista e terrorista Hamas, que mantém civis como reféns e comete atrocidades como a decapitação de bebês, o aprisionamento em gaiolas de crianças, a violência sexual contra mulheres e execuções sumárias.

Israel é uma terra sagrada para diversos grupos religiosos e étnicos, e idealmente deveria ser um local onde todos os povos pudessem coexistir em paz e harmonia, respeitando os princípios de compaixão e respeito que foram ensinados por Cristo. É relevante também lembrar que, no islamismo, Jesus Cristo é reconhecido como um profeta e uma referência, o que deveria ser um motivo adicional para promover a união das pessoas em prol da coexistência pacífica.

Neste momento crítico, é urgente que a comunidade internacional una esforços em defesa da paz e da segurança dos civis em Israel e Gaza. Devemos buscar soluções diplomáticas e humanitárias para encerrar esse ciclo de violência, cujos resultados são apenas dor e sofrimento. É fundamental lembrar que a paz é possível e viável, por meio do diálogo, do entendimento mútuo e da coexistência pacífica.

Proteger os direitos fundamentais de todos os envolvidos é o papel da comunidade internacional, fornecendo assistência humanitária às vítimas e trabalhando arduamente por uma solução. Há de se agir agora para preservar o bem mais valioso de todos: a vida.

*Raquel Gallinati é Delegada de Polícia em São Paulo; Diretora da Associação Dos Delegados de Polícia do Brasil, pós-graduada em Ciências Penais, em Direito de Polícia Judiciária, e em Processo Penal; mestre em Filosofia.

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