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Saúde

Casos de otite são mais comuns no verão, entenda como evitar

Especialista comenta sobre cuidados, tratamentos e alerta que a infecção pode causar danos à audição

A otite acontece quando há uma infecção e uma inflamação no ouvido, que podem causar dor e incômodo à pessoa. A otite pode ser classificada como média ou externa. A média é causada por quadro infeccioso dentro do tímpano ou no osso do ouvido. Já a externa acomete o canal do ouvido e é causada na maior parte das vezes por bactérias ou fungos.  

O tipo externo pode ser apelidado de otite de verão, por ser mais comum nesta época do ano. Para a otorrinolaringologista e especialista em ouvido na Clínica Dolci, Dra. Ana Carolina Cassanti Del Monaco, isso acontece porque as pessoas passam mais tempo na água, como em piscinas, praia e lagos. “O ouvido úmido é o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias e fungos. O contato com a água deixa o ambiente mais propício, principalmente se existir uma porta de entrada, como cortes ou ferimentos.”, comentou.

Os sintomas não costumam demorar para aparecer, aproximadamente cinco ou seis horas depois da infecção, a pessoa já pode começar a sentir dor, coceira, secreção, sensação de ouvido entupido, podendo atingir tanto as crianças quanto os adultos. Para não acarretar em maiores problemas e até mesmo o fim das férias, a pessoa que sentir estes sintomas após passar um tempo na água, deve consultar um otorrino o quanto antes, para que seja feito o diagnóstico e o início do tratamento.

“Quando os sintomas aparecem, as pessoas costumam limpar o ouvido com cotonete ou ficam colocando o dedo, isso não deve ser feito, pois pode levar ainda mais bactérias para a região”, explicou a doutora. “Algumas prevenções podem ser tomadas, como não mergulhar em água não tratada, não passar um longo período dentro de piscinas ou mar e não tentar enxugar o ouvido com cotonetes”, completou Ana Carolina.

Após o diagnóstico de um especialista, é dado início ao tratamento por meio de antibióticos tópicos, geralmente por gotas que são pingadas no ouvido ou curativos locais. Dependendo do caso, o paciente pode precisar utilizar analgésicos e anti-inflamatórios, aplicando sobre a pele ou via oral. 

Sobre a especialista.

A Dra. Ana Carolina Cassanti Del Monaco é otorrinolaringologista na Clínica Dolci. É membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cérvico-Facial e é graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. 

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